



E o amigo João Paulo Ramôa (que apresentou o livro), de entre muitas coisas certas, disse algo muito bonito: "Une-nos o grande amor que ambos temos pelo Alentejo".

E o Manuel Casa Branca falou-nos da magia dos seus dois trabalhos, que juntou, nascidos com mais de 10 anos de distância.

E reencontrei amigos: o Santiago Macias, o Domingos Breyner (sempre acompanhado pelo seu cavaquinho, a sua disponibilidade e simpatia).

E aconteceu a beleza do Cante... depois, num terraço bordejando os montes ao anoitecer o Manel, após matar a sede, fez desenhos em folhas de mesa das nossas colegas da sessão (não sem ainda tarde dentro saborearmos um belo gaspacho)

e... o convívio continuou pela noite dentro, sempre com uma grande fraternidade das gentes de S. Aleixo; irmãos, como lhe chamei, e...
ao terminar dediquei-lhes um poema de Pablo Neruda...
Pablo, o Poeta do Amor!
"Sou a testemunha que vem
visitar a vossa morada.
Oferecei-me a paz e o vinho.
Amanhã cedo partirei.
Espera-me em toda a parte
a primavera"
Mas antes de partir falei da Poesia, da importância da Poesia no Canto de Intervenção, de como parti da Poesia para a Intervenção, pois "o que me importa é primeiro a Poesia" ... como poderia ser de outra forma se "A Poesia é mais verdadeira do que a História"(Aristóteles). E falei dos temas que prevalecem no Cante e também, de certa forma, no Canto: o Amor, a Natureza, o Trabalho.


... e depois parti... parti, não sem antes revisitar a Torre da Moura Salúquia
e depois de muito andar, cheguei junto às muralhas do mágico Monsaraz de figueiras sagradas, a Horta da Moura e a sua abóbada, lugar certo para pernoitar, para Amar....
Nenhum comentário:
Postar um comentário