Pois é, às dez da manhã de dia 8 – acabados de chegar a Amesterdão, como bons
“benfiquistas” estávamos em pleno Bairro Vermelho, sem sabermos… boa forma de iniciar o dia de aniversário…
Foi um excelente fim-de-semana, em que comemorámos o meu
aniversário e o nosso casamento. Amesterdão é uma cidade muito interessante e
simpática com as suas 880 mil bicicletas – todas as ruas têm ciclovias – as
centenas de canais, milhares de barcos-casa e um tráfego ininterrupto de grandes
barcaças em todas as direcções – com percursos turísticos de manhã, à tarde e à
noite - e para além do clima húmido as pessoas são muito simpáticas, os
monumentos, o Chinatown, a Sinagoga portuguesa, as pontes –a Ponte Magra, com
alguns séculos, toda em madeira – os museus – o Hermitage ou o excelente Van
Gogh onde estivemos meio dia e à saída encontrámos folhetos em português - do
Brasil - e fomos interpelados por um funcionário que radiante se dizia lusófono
e … se expressava em português com forte pronúncia neerlandesa, neste cidade que atingiu - como outras nesta região - com a ida dos judeus ibéricos e nomeadamente portugueses depois da expulsão de Castela e da conversão forçada em Portugal - e posteriormente da Inquisição
Restaurantes
muito caros – comemos num tailandês e no segundo dia num Kebab de um cristão
copta egípcio, mas nos supermercados os preços eram, nalguns casos mais baixos
que os nossos, caso de vegetais, cremes dermatológicos, comida para gato, etc.
Num último dia visitámos a histórica cidade de Utrech com o
seu ar luterano – e uma humidade de quase 90% -
com a sua magnífica catedral gótica com o pináculo a furar o céu, mas
com antecedentes ao século VII e com marcas
de destruição pelos reformistas de baixos-relevos com motivos católicos– afinal
a criminosa e tristemente célebre destruição de património da Humidade na Síria pelos fundamentalistas
contemporâneos têm antecedentes de 500 anos. Mas o centro desta cidade que
assistiu à unificação das Províncias Unidas por Nassau estava apinhado de gente, tal como Amesterdão,
malgrado o tempo péssimo, havia uma divertida diversão de Natal e… uma feira, que parecia a Feira do Relógio - onde um português “ratinho” vendia enchidos da
Beira e bacalhau e havia roupas e calçado barato como nas nossas feiras.
Belas estações de Caminho de Ferro – a de Amesterdão é
lindíssima - bem preservadas, com
enormes zonas comerciais na parte inferior, ainda que com a dimensão condizente
com a própria cidade.
Pernoitámos, no último dia em Eindhoven, onde nos regalámos com sushi e um bom vinho chileno - quase não se encontra vinho português nos supermercados e o que há é de pouca qualidade – levado para o quarto depois de dois dias e meio a cerveja Heinheken – só o que se encontra nos restaurantes mais acessíveis. O regresso a Portugal numa manhã soalheira recordou-nos o paraíso que o nosso país é … nomeadamente para os europeus do Norte.
Pernoitámos, no último dia em Eindhoven, onde nos regalámos com sushi e um bom vinho chileno - quase não se encontra vinho português nos supermercados e o que há é de pouca qualidade – levado para o quarto depois de dois dias e meio a cerveja Heinheken – só o que se encontra nos restaurantes mais acessíveis. O regresso a Portugal numa manhã soalheira recordou-nos o paraíso que o nosso país é … nomeadamente para os europeus do Norte.