As palavras e os afectos
Cantores de Abril, apresentado no passado dia 9 Junho, no átrio da Academia Almadense
Perante uma assistência de mais de 100 pessoas, numa organização da Associação Amigos da Cidade de Almada, em parceria com a SCALA e o apoio de outras entidades associativas - CEDA, o Farol, Academia Almadense - com muitos associados presentes, ou de outras associações - como a IMARGEM - e dos AE Anselmo de Andrade e Emídio Navarro e ainda amigos dirigentes de outras entidades associativas - a Casa do Alentejo, a Alma Alentejana, a SFUAP - e o Município de Almada
partilhou-se a fraternidade numa "noite maravilhosa... foi lindo, lindo! " - como o sr. Rodrigues, Director da Academia Almadense, no final, repetia maravilhado.
partilhou-se a fraternidade numa "noite maravilhosa... foi lindo, lindo! " - como o sr. Rodrigues, Director da Academia Almadense, no final, repetia maravilhado.
Foi uma noite passado ao som da voz de tenor do Chico Naia, acompanhdo pelo Zé Carita, fazendo malabarismo, saltitando de um excerto da "Trova" para outro dos "Vampiros"...
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ou o Coro de Incrível, que, por surpresa do maestro, o Amigo Carita, carinhosamente me dedicaram um tema, ou o "Grupo Coral Amigos do Alentejo" liderados pelo Amigo Afonso, que encerraram com o inconfundível nosso Cante...
o Hélder (Costa) que mal chegou lhe pedi, o que fez com satisfação, explicando o contexto sociopolítico em que fez o convite de que resultou na celebração actuação do Zeca em Grândola
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ou o Coro de Incrível, que, por surpresa do maestro, o Amigo Carita, carinhosamente me dedicaram um tema, ou o "Grupo Coral Amigos do Alentejo" liderados pelo Amigo Afonso, que encerraram com o inconfundível nosso Cante...
o Hélder (Costa) que mal chegou lhe pedi, o que fez com satisfação, explicando o contexto sociopolítico em que fez o convite de que resultou na celebração actuação do Zeca em Grândola
a 18 de Maio de ... 1964 e que foi a génese da "Grândola, Vila Morena". Foi uma noite onde a poesia marcou presença pela voz da Sofia, a minha Sofia, e da Rute, pelo ALPHA Teatro
pela Isabel, que disse dois poemas do Fonte Santa, o seu pai, grande poeta e a Anita, a minha Anita, que leu o texto sobre o espectáculo de 29 de Março de 1974, no Coliseu dos Recreios...
Aqui vos deixo excertos de intervenções de outros amigos, convidados para esta sessão, que usaram da palavra:

pela Isabel, que disse dois poemas do Fonte Santa, o seu pai, grande poeta e a Anita, a minha Anita, que leu o texto sobre o espectáculo de 29 de Março de 1974, no Coliseu dos Recreios...
Aqui vos deixo excertos de intervenções de outros amigos, convidados para esta sessão, que usaram da palavra:
"Sérgio Godinho escreveu numa
das suas canções «O passado é um país distante / que distante é a sombra da voz
/ o passado é a verdade contada / por outro de nós». Também este livro é uma
incursão no passado, criando - não lhes chamaria entrevistas mas polaroids - de
algumas figuras essenciais para compreender melhor esta época a que se refere o
livro, algum tempo antes e depois do 25 de Abril."
(…)
“No seu “Fado da Tristeza”, José
Mário Branco escreveu: Não cantes alegrias de encomenda / Que a vida não se remenda / Com morte que não morreu / Canta da cabeça aos pés / Canta com aquilo que és / Só podes dar o que é teu”. E eu acho
que foi aquilo que tu fizeste com este livro, Eduardo…”
João
Morales
Jornalista, programador literário
O livro
“Cantores de Abril” de Eduardo M. Raposo, presta homenagem
aos
Poetas e Cantores que fizeram os Cravos florir em Abril, mas também a todos os homens
e mulheres que participaram voluntariosamente neste
movimento
que tanto contribuiu para a Revolução de 1974 – dirigentes estudantis,
jornalistas, críticos, editores de rádio e de televisão. A sua
ousadia
foi paga muitas vezes com a prisão e com a tortura, mas nada os demoveu e
mantiveram a chama acesa até às “portas
que
Abril abriu”.
Este
movimento cultural deu um novo rumo à nossa história recente e em tempos de
crise de valores éticos e de injustiças sociais que nos fazem lembrar tempos de
antigamente, apetece voltar às canções do Zeca Afonso e do Adriano Correia de
Oliveira
(Da
badana)
Fernando Mão de Ferro
Edições
Colibri
O Eduardo é um homem perseverante. Conheço o
Eduardo há quase 30 anos e tenho acompanhado o seu caminho, por vezes com
muitas dificuldades, mas ele tem sabido encontrar o caminho certo. Vou de novo
usar a imagem que usei há dias no Feijó [no 27º Encontro de Grupos Corais]. Eu
nasci num moinho, e para sair de lá o caminho tinha pedras que estavam sempre
com água. Mais era o único caminho, não havia outra forma.
Parabéns, Eduardo, por mais esta vitória.
José Gonçalves
Vice-Presidente
do Município de Almada